Esta semana a Time Out (revista da qual sou fã) tem um tema que me interessou particularmente. Itinerários para serem feitos a pé por vários bairros de Lisboa. Lisboa, a minha “terra”, a minha paixão. Se há coisa que me faz feliz é andar a pé nesta cidade. Amo-a. Não vou entrar em frases feitas nem citar poetas que tão bem verbalizaram a magia que Lisboa tem (nem sequer tenho capacidades literárias para isso) e mesmo que quisesse, para mim, aquilo que eu sinto por Lisboa, é impossível de ser colocado em palavras. Acho extremamente redutor quando se enaltece apenas a “luz” maravilhosa que Lisboa tem; a luz é apenas a cereja no topo de um bolo lindo e saboroso. Lisboa transcende-me e faz-me perder o ar.
Há umas semanas fomos até ao Jardim da Estrela mais a miúda e vimos o eléctrico (o nº 18, se não me engano), parado em frente à Basílica da Estrela. Num impulso, resolvemos correr para o apanhar. À medida que ele percorria as ruas, desde a Estrela até ao seu destino (o bairro da Graça), sentia-me… sei lá… talvez o mais aproximado seja comparar com aquilo que uma criança sente na Disney ou num mundo mágico. Admirei cada prédio, cada rua, cada esquina, cada recanto…respirei o ar mágico do Largo Camões e das ruazinhas de Alfama. Perdi o fôlego no miradouro de Santa Luzia, encantei-me pelas montras...enfim.
Quando andava na faculdade, tinha que percorrer Lisboa, literalmente, de uma ponta a outra. Morava na zona oriental de Lisboa e tinha que ir quase até Algés. Era uma hora e tal para ir e outro tanto para vir para casa. Mas apreciava cada viagem como se de um passeio se tratasse. Umas vezes de eléctrico, outras de autocarro mas sempre junto ao rio. Foram tempos que não esqueço.
Nos 7 anos que vivi fora de Lisboa, sentia que me faltava qualquer coisa. Vinha quase todos os dias para Lisboa, uma vez que trabalho aqui, mas fazia-me falta viver aqui, não ter que sair daqui. Não descansei enquanto não regressei.
Este Sábado fomos dar uma volta pela baixa e pelo Chiado… dei por mim várias vezes com um sorriso estampado na cara, feliz apenas por estar ali.
Há umas semanas fomos até ao Jardim da Estrela mais a miúda e vimos o eléctrico (o nº 18, se não me engano), parado em frente à Basílica da Estrela. Num impulso, resolvemos correr para o apanhar. À medida que ele percorria as ruas, desde a Estrela até ao seu destino (o bairro da Graça), sentia-me… sei lá… talvez o mais aproximado seja comparar com aquilo que uma criança sente na Disney ou num mundo mágico. Admirei cada prédio, cada rua, cada esquina, cada recanto…respirei o ar mágico do Largo Camões e das ruazinhas de Alfama. Perdi o fôlego no miradouro de Santa Luzia, encantei-me pelas montras...enfim.
Quando andava na faculdade, tinha que percorrer Lisboa, literalmente, de uma ponta a outra. Morava na zona oriental de Lisboa e tinha que ir quase até Algés. Era uma hora e tal para ir e outro tanto para vir para casa. Mas apreciava cada viagem como se de um passeio se tratasse. Umas vezes de eléctrico, outras de autocarro mas sempre junto ao rio. Foram tempos que não esqueço.
Nos 7 anos que vivi fora de Lisboa, sentia que me faltava qualquer coisa. Vinha quase todos os dias para Lisboa, uma vez que trabalho aqui, mas fazia-me falta viver aqui, não ter que sair daqui. Não descansei enquanto não regressei.
Este Sábado fomos dar uma volta pela baixa e pelo Chiado… dei por mim várias vezes com um sorriso estampado na cara, feliz apenas por estar ali.
E por isso é que gosto muito da Time Out. É Lisboa que ali está.
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